Como já conversamos em outros tópicos,para fazer um sabão artesanal equilibrado é necessário observar determinados fatores referentes a dureza, espuma com sua persistência, limpeza e condicionamento sem esquecer do índice de iodo que garante durabilidade ou a data de validade do nosso produto.
Sendo assim, coloco, baseada em pesquisas na internet e comprovadas com minhas experiências,uma síntese dos principais ácidos graxos que fazem parte da composição das gorduras e que após a saponificação, são os responsáveis pelas propriedades físicas do sabão artesanal.
Quanto mais alto o índice de iodo mais rápida é a degradação do óleo.
O valor obtido na receita de um sabão deve ser inferior a 70.
dureza - essa propriedade ajuda a manter a durabilidade do sabão assim como facilita a adição de aditivos sem deixar o sabão ficar mole ou dissolver mais rápido.
ácidos graxos relacionados com esse fator:
ácido láurico,ácido mirístico,ácido palmítico,ácido esteárico.
espuma e sua persistência - essas duas propriedades definem quanto e que tipo de espuma o sabão terá,ou seja, espuma cremosa com bolhas pequenas, espuma farta com grandes bolhas ou espuma fraca, quase sem fazer bolhas.
ácidos graxos relacionados com esses dois fatores:
ácido láurico,ácido mirístico, ácido ricinoleico ( só encontrado no óleo de rícino), ácido palmítico,ácido palmitoleico,ácido esteárico.
limpeza - a propriedade de remover sujidades da pele.
Aqui, um esclarecimento:
O poder de limpeza é maior devido ao aumento de interações realizadas com as sujidades.
A molécula que constitui o sabão pertence à função química sal; logo, possui pelo menos uma ligação com característica tipicamente iônica, e, portanto, polar. Essa polaridade, bem como o tamanho da cadeia carbonada apolar, possibilita que o sabão se dissolva em substâncias polares e apolares e até mesmo em ambas simultaneamente.
É essa propriedade que atribui ao sabão seu poder de limpeza, isso ocorre devido a formação de ligas intermoleculares entre a sujeira e a parte apolar da molécula do sabão (parte hidrofóbica),ocorrendo a formação de micelas solúveis em água e dessa forma eliminando a sujeira da superfície.
Assim, quando realizamos a limpeza de uma superfície, auxiliamos a atuação do sabão ao esfregarmos essa superfície, no caso, a pele.
É essa propriedade que atribui ao sabão seu poder de limpeza, isso ocorre devido a formação de ligas intermoleculares entre a sujeira e a parte apolar da molécula do sabão (parte hidrofóbica),ocorrendo a formação de micelas solúveis em água e dessa forma eliminando a sujeira da superfície.
Assim, quando realizamos a limpeza de uma superfície, auxiliamos a atuação do sabão ao esfregarmos essa superfície, no caso, a pele.
ácidos graxos relacionados com esse fator:
ácido láurico,ácido mirístico principalmente.Em menor intensidade alguns ácidos de cadeia curta, como o ácido caprílico e cáprico que também ajudam na solubilidade além de possuir característica fungicida.
condicionamento - é a propriedade de trazer emoliencia e suavidade a pele.
ácidos graxos relacionados com esse fator:
ácido ricinoleico,ácido oleico, ácido linoleico, ácido linolenico.
As proproções ideais desses ácidos estão diretamente relacionadas com as características que pretendemos para o nosso sabão,somadas aos aditivos que colocaremos e que irão potencializar nossas pretenções quanto às qualidades do nosso produto.
Embora esteja presente nos demais tópicos da série "A Arte de fazer Sabões" que coloco links no final e que esse tópico esteja relacionado diretamente ao estudo da receita do sabão artesanal com seus respectivos cálculos, é sempre bom lembrar que, para fazermos um sabão, seja o mais simples possível, devemos usar o material básico de segurança,relacionado abaixo, pois estamos lidando com bases alcalinas - NaOH e KOH que são altamente corrosivas, podendo causar sérios danos.
MATERIAL DE SEGURANÇA NECESSÁRIO:
.óculos protetor
.luvas de borracha grossa ( adequadas para substâncias corrosivas)
.máscara contra gases e névoa
.roupa adequada que cubra os braços para evitar possíveis respingos
.meias ou sapatos fechados para proteger os pés de possíveis respingos
.ter à mão vinagre ( com a embalagem já aberta) para uso imediato , caso ocorra algum incidente com a soda cáustica ou potassa, lembrando que é muito importante trabalhar em ambiente ventilado.COLOCAR SEMPRE A SODA/POTASSA NA ÁGUA, NUNCA AO CONTRÁRIO, LENTAMENTE, PARA EVITAR O EFEITO “VULCÃO”.
Tópicos relacionados:
A Arte de fazer Sabões- parte 1
A Arte de fazer Sabões- parte 2
A Arte de fazer Sabões- parte 3
A Arte de fazer Sabões- parte 4
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Hola Sonia, muchas gracias por esta informacion, siempre necesaria.
ResponderExcluirBesos
Guapa !!!!
ResponderExcluirSUPER LINDOS !!!!!
me encantan ...los colores son muy alegres un jabón super bello :D
Saludos de Lissy
http://lissylmbl.blogspot.com/#es
Olá Texia e Lissy.
ResponderExcluirObrigada pelas visitas e carinhosos comentários.
Besos a las dos.
Sonia, Muchas gracias por esta serie que estás publicando, este último es muy interesante porque nos facilita entender como se comportan los ácidos grasos en nuestros jabones.
ResponderExcluirBesos.
Olá Maria,
ResponderExcluirObrigada pela visita e comentário tão gentil.
Besos.
Enhorabuena, tienes unos trabajos preciosos
ResponderExcluiry hechos con muy buen gusto
Emy,
ResponderExcluirObrigada pela visita e pelo comentário.
Volte sempre!
Besos.
Como siempre unas magnificas explicaciones Sonia!!
ResponderExcluirBesitos.
Olivia,
ResponderExcluirAdoro suas visitas.
Gracias y besos.
Que gran información Sonia, muy bien explicado, muchas gracias por ello.
ResponderExcluirMarta,
ResponderExcluirEres un sol!
Gracias y besos.
Sonia, pasaba a saludarte y repasar tus posts.
ResponderExcluirEspero que estés recuperada.
Un abrazo fuerte.
Olá Júlia,
ResponderExcluirObrigada pelo seu carinho.
Besos.